segunda-feira, 14 de março de 2011

build up.


The build up lasted for days lasted for weeks, lasted too long. Our hero withdrew, when there was two. He could not choose one, so there was none. Worn into the vaguely announced. The spinning top made a sound like a train across the valley, fading, oh so quiet but constant 'til it passed over the ridge into the distances, written on your ticket to remind you where to stop and when to get off...

kings of convenience- the build up.(eu choro)


(...)um beijo... Tchau...

Bernardo entrou no elevador. A porta se fechou e ele sumiu. Fernanda fitou o vazio que restou por entre a pequena grade da porta. Passou a mão nela como quem faz um carinho em alguém. Seguiu pelo corredor até seu apartamento. Sentou-se a mesa e escreveu:

eu deságuo o amazonas, eu corto o cabelo em frente ao espelho, eu tiro a calça pela cabeça, eu piro tanto que nem sei. muita emoção que não se esvai e sim, brota. é uma emburacada cinematográfica. é o incosciente ciente daquilo que se vê. é assim que sinto essa voz que diz o que canta e alcança a nota perfeita ao tom, no ar em que se desfaz. e eu posso ir avante porque ela cai como quem voa. voa pela força das águas que arrebentam os limites da noção cabida. e que se enrosca na estrada que a água tece enquanto cai. cai o cair da água. voa a água que cai. mas aí ela se abranda e deixa de bravura. e é assim, de languidez arrependida, que nasce correnteza amena e que em si não se desfaz. e que arrebentou para mudar o que parou de acontecer. e é para trazer estrada que ela cai. cai. cai. cai como gota que pinga e que descansa. e que debocha de mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário