quarta-feira, 29 de junho de 2011

de imensa saudade.


(essa é a sinhá).

Amada Sinhá,

Absorto em meu ofício diário fui tomado de súbito, por fagueiro sentimento, que levou-me a ti, através das lembranças d´outrora. Ó sinhá eterna! És tu quem merecia a chibata. Levar-te-ei ao pelourinho mais próximo a fim de marcar tua tez com a brutalidade de minha saudade. Envie-me donde estiveres um pombo correio, pois que de prontidão farei zunir a crina de meu alazão para ir ao teu encontro. Que dispensemos qualquer retórica prolixa a fim de objetivarmos nosso rendez-vous. Em teus braços deixar-me-ei escorrer. Tão logo abandone meu tronco, sairei ávido a tua procura. Até breve em ‘os doces bárbaros’, encore une fois.

Amplexos febris,

Teu devoto.

3 comentários:

  1. Encontro-me ruborizada de perplexa felicidade diante tamanho gesto de amor. Minha tez já se encontra marcada da imensa e fervorosa saudade q torna febril meu humilde corpo mortal. Dispenso de bom grado qualquer retórica para que tempo não mais perdamos. Venha tão logo largares teu tronco, ó doce mucamo, pois aguardar-te-ei paciente e lepidamente esta tarde.

    Ósculos flambados de amor febril!

    Tua eterna sinhá.

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